A tela que eu pinto
são de cores fortes,
resisto nela
as minhas asperezas,
mas sou de confiança,
mesmo com minhas matizes saturadas,
sou Regina, mulher amada feminina e leoa,
tenho minhas garras em ferro fundido,
mas sou criança também,
prefiro a perseverança, que apenas mostrar o bem
desenho meu castelo nas colinas além mar,
quero ser sagrada nas ondas do verbo amar...
Paulo Alvarenga
Para Rê minha querida amiga uma lembrança
desse poeta que te adora!
